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Olho pro céu
E procuro um sinal
De algo tão longe,
Mas é real.
Mas isso é normal
E compreensível.
É inevitável
E definitivo.
Faz o céu se abrir
Em dia de chuva
Que nos aprisiona
Sem culpa alguma.
É querer estar preso
Em suas grades
Aprisionados
Por nossa vontade.
É uma nuvem colorida
Na imensidão
É um tiro certeiro
No coração.
Sonhar acordado,
Um acordar sorrindo.
Um dormir abraçado,
Pra um amanhecer mais lindo.
É algo que vem,
Não se sabe de onde.
Farol no mar,
Água da fonte.
Algo necessário,
Como também o ar.
Que nos faz tremer
E também flutuar. (Refrão)
Estrela cadente,
Anjo sem asa.
Fogo que queima
E não se apaga.
Pote de ouro
Que demorei a encontrar.
O que sempre procurei
Em todo lugar. (Refrão)
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A história desta canção: Minha esposa e eu, na época éramos apenas namorados, tivemos um desentendimento ao telefone, e ela me pediu que eu só ligasse para ela só no dia seguinte.
É óbvio que eu fiquei chateado, depois que eu voltei do trabalho, entrei em meu quarto, peguei meu violão, papel e caneta, e comecei a compor.
Vinheta, a música completa está no meu canal no YouTube
Eu já tinha um "lalalá" (a melodia que está no fim) e o solo desta música em minha cabeça, e aos poucos foram surgindo os versos.
Mais tarde, eu liguei pra ela e lhe disse: Eu sei que você me pediu para eu não te ligar, mas eu precisava te mostrar uma coisa... E toquei esta música ao telefone, o resto é história.
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